Na realidade, os templos de Karnak em Luxor (750 qm. do Cairo) são uns dos mais grandes templos em todo o mundo. É um complexo religioso único que contem um conjunto de templos dedicados, fundamentalmente, à Tríade de Tebas; Amón, Mut, e Khonso, junto a outras divindades egípcias. O local ainda contem ruínas de vários templos, os mais importantes são:
(1) o Templo de Amón-Rá
(2) o Templo de Mut.
(3) o Templo de Khonso Planta do Templo do Karnak
(4) o Templo de Ipyt (no canto sul)
(5) o Templo de Petah
(6) o Templo de Osíris
(7) o Templo de Atón ( foi destruído, estava, no lado leste)
Sem dúvida, o templo destacado de Amón-Rá é o templo principal e o mais preservado que os outros santuários religiosos do complexo do Karnak. Além disso, ainda restam no local poucos santuários datados da era do Médio Reino ( 2134 -1778 a.C aprox.) O recinto está cercado de uma muralha gigantesca circundante de barro que possui 550 m. de comprimento, 480 m. de largura e 20 m. de altura. Uns egiptólogos acham que a muralha foi construída durante o tempo da dinastia XXVI, enquanto outros arqueólogos se julgam que data do tempo da dinastia XXX. Acredita-se -segundo as crenças antigas dos egípcios- que essa muralha de adobes simboliza à colina sagrada primordial que apareceu no meio das águas do oceano primigênio, onde o mundo foi creado. Em outras palavras a muralha de barro que rodeava os templos do Karnak simboliza ao início da vida na terra. Talvez o primeiro monarca que mandou construir um templo dedicado ao deus Amón foi Mentohotep I ( da dinastia XI). Parece que os soberanos da dinastia XII aumentaram a construção sagrada de Amón considerando o deus tebano o principal do reino inteiro. Amón era o deus oficial, o rei dos deuses durante o tempo do Novo Império, por isso o plano geral do templo atual foi levado a cabo durante o tempo da dinastia XVIII, sobretudo no reinado de Thotmus I quem mandou reconstruir o templo, erigindo além dos Pilonos IV e V, dois obeliscos de granito rosado.
Durante o reinado de Hatshepsut outros elementos importantes foram adicionados ao templo como o oitavo pilono, dois obeliscos gigantescos entre os pilonos IV e V junto a umas capelas localizadas a pé do santuário principal de Amón. O templo foi aumentado durante o reinado de Thotmus III quem erigiu o quinto pilono no lado setentrional, e o sétimo no sul. É curioso que, além de umas capelas localizadas no pátio do seu avô Thotmus I, este rei construiu também um muro alto para que escondesse os dois obeliscos erguidos por Hatshepsut como um trabalho de vingança contra a rainha morta, que segundo a sua própria visão era usurpadora do trono.
Entrada do templo de Amon em Karnak
Com a grande Sala hipóstila e o terceiro pilono, o templo do KarnaK atingiu o seu auge no reinado do rei Amenhotep III. Depois da disputa religiosa entre Akhenaton e o clero de Amón que terminou com o desaparecimento do monarca monoteísta do cenário dos acontecimentos, obras de restauração, renovação e decoração foram levadas a efeito durante o reinado de Tutankhamón e Hormohep sobretudo o último soberano quem construiu o segundo pilono,( ao oeste ), o nono e o décimo(ao Sul). Além disso, Hormohep oredenou destruir um templo dedicado ao deus Atón, localizado no lado este, utilizando as suas pedras próprias para incrustar os três pilonos estabelecidos por ele.
Nos primeiros anos da dinasta XIX, durante o reinado de Ramsés I iniciou-se a construção da Grande Sala Hipóstila localizada entre os pilonos II e III. Quando Ramsés I morreu, o seu filho e sucessor Seti I continuou as obras do seu pai, construindo a grande parte dessa enorme sala. Durante o reinado de Ramsés II, o grande construtor do Antigo Egito, as obras de construção e decoração foram completas. O grande rei da dinastia XX Ramsés III restaurou o templo de Amón, edificando um pequeno templo ao lado direito do pátio aberto.
A partir da dinastias XXII até o fim da História do Antigo Egito trabalhos sucessivos de restaurações, e aumentos de pequena escala foram levados a cabo dentro do recinto sagrado de Amón sobretudo pelos monarcas das dinastias XXII, XXV, e XXX. De verdade, aquela última dinastia executou tarefas importantes de restauração, adicionando também o primeiro pilono gigantésco à construção do templo. Além disso, no período Grego-romano o templo de Amón-Rá chamou a atenção dos soberanos Ptolemaicos. O rei de Macedônia Filipe Arrhidaeus (o meio-irmão do Alexandre o Grande) aumentou uma capela de granito dentro do santuário da barca sagrada de Amón. O monrca Ptolemeu III ( Euergetes) estabeleceu um grande portal em frente do templo do deus Khonso conhecido atualmente como O Portal de Euergetes.
A Grande Sala de Karnak, a maior Colunata no mundo
No tempo do Medio Reino o templo do Karnak foi chamado em Hieróglifos de "Ipt-iswt" que significa “o eleito(local) para os tronos (divinos)”. Este nome está gravado na parede da capela do rei Senusert I dentro do KarnaK. Mas Também foi conhecido por outros nomes como “ Pr-Imn” o que significa o lar de Amón, tendo em conta que o templo era considerado a morada própria ou a casa do deus onde o ritual do culto diário era exercido incessantemente. A palavra actual “KarnaK” الكرنك é derivada do termo árabe “ Khawarnaq” que significa uma vila fortificada que foi dado razão no tempo da conquista árabe a cidade, pois, no início, os árabes pensaram que os monumentos antigos de pedra com portões e muros gigantescos foram tipos de fortificação militar.
É um dos raros templos que tem dois eixos na arquitetura egípcia antiga; o primiero é o eixo que se estende do sul para norte, e o segundo do oeste para leste. Antes de entrar o grande templo de Amón-Rá, encontram-se as ruínas de um pequeno porto fluvial que era usado durante os diversos festivais e também para desembarcar as grandes oferendas remetidas ao templo. Parece que esse porto era usado até a era da dinastia XXVI. Chega-se ao porto por umas escadas de pedra. Havia dois pequenos obeliscos de pedra arenosa que antecedem a avenida dos carneiros. Ainda um deles, que tem quase 2.m de altura permanece no seu lugar original e data do reinado de Seti II da dina do stia XIX. O templo está acessível por uma avenida processional ladeada de estátuas com cabeças de carneiros e corpos de leões chamada de “ Avenida dos Carneiros”. Além do símbolo do deus Amón, o carneiro foi símbolo de proteção. A avenida dos carneiros estende-se 52 m. e tem 13 m. de latitude. Encontram-se 20 estátuas de carneiros em cada fileira estendendo-se do pequeno porto fluvial à entrada do templo.
Descrição detalhada do templo de Amón em Karnak
*O Plilono I do templo ( a Entrada)
O primeiro Pilono foi construído durante o reinado de Nektanebo I da dinastia XXX. Consta de duas torres gigantescas com 113 m. de comprimento, 15 m. de espessura e 40 m. de altura. Cada torre estava decorada de quatro mastros fixados dentro de reentrâncias ou frinchas que levavam as bandeiras do templo. Ao passar pela entrada chega-se ao Primeiro pátio. De verdade, havia lá declives de barro que foram usadas para transferir os blocos de pedra para construir o primeiro pilono, atualmente mantém o declive localizado no lado oriental da torre meridional. O grande pátio aberto com 100 m. de comprimento e 8 m. de latitude data do tempo da dinastia XXII. Foi conhecido em Hieróglifos por : “wpa” que significa o“Pátio frontal” Também foi nomeado de “ weskhet-hpyt” o pátio dos festivais ” . Parece que os Populares poderiam entrar este pátio para participar nos diversos festivais e cerimonias.
o Primeiro Pilono ( a entrada e as duas torres da fachada do templo de Karnak
*O Primeiro Pátio
O pátio está ladeado de uma fila de grandes colunas com capitéis em forma de brotos de papiros e data do tempo do rei Chachanq da dinastia XXII. Ao lado esquerdo do pátio encontram-se três capelas de pedra calcária construídas por Seti II quem foi um dos monarcas da dinastia XIX. As três capelas foram dedicadas às barcas sagrada da tríade de Tebas; Amón, Mut, e Khonso. A maior parte dos relevos entalhados nas paredes das capelas ilustram cenas religiosas das diversas divindades com o rei que está fazendo oferendas de toda a espécie. Mas chama a atenção aquela cena que mostra o rei apresentando a figurilha da deusa Maat, a deusa da justiça à tríade de Tebas. Antes de passar pelo segundo pilono encontra-se um conjunto de estátuas de carneiros construídas por Ramsés II. Talvez que o segundo pilono formava a entrada do templo antes do época da dinastia XXII e essas estátuas faziam parte de uma avenida processional que habitualmente antecedem a entrada do templo egípcio.
Colosso do rei Ramses II, no primeiro pátio do templo de Karnak
*O Templo de Ramsés III
Ao lado direito do grande pátio do templo de Amón-Rá encontra se a entrada de um pequeno templo exemplar que foi construído pelo rei Ramsés III da dinastia XX. Este pequeno templo que tem 52 m. de comprimento foi dedicado ao repouso das barcas sagradas da tríade tebana. Na realidade, é um templo que mostra o plano padrão ou seja o paradigma do templo egípcio no Novo Reino. O templo consta de um pilono, um pátio aberto, uma sala hipóstila e no fundo o santuário do templo. O Pilono está muito arruinado decorado de cenas que ilustram o rei e o seu ka ( alma, ou duplo ) matando os inimigos, pegando nas trenças dos cabelos dos prisioneiros perante o deus Amón quem concede ao rei três filas de cidades capturadas e subjugadas, cada cidade está representada em forma de uma pessoa cujo corpo contem um cartucho e o nome da cidade está escrito dentro dele. O pátio aberto está ladeado de duas fileiras de colunas, oito em cada lado, em frente de cada coluna existe uma estátua do rei em forma osírida, infelizmente a maioria das estátuas estão destruídas. As paredes do pátio estão decoradas de cenas religiosas que mostram o monarca rezando adiante das diversas divindades. Na parede oriental encontra-se uma cena que mostra a procissão da tríade de Tebas. Enquanto na parede ocidental encontra-se outra cena que ilustra a procissão do deus Amón-min. Ao fundo do pátio chega-se a uma entrada que conduz a Sala Hipóstila com oito colunas de capitéis vegetais. Esta sala está ornamentada com as tradicionais cenas religiosas que ilustram o rei perante as divindades diferentes a purificação e as oferendas. Ao passar da Sala Hipóstila chega-se ao santuário do templo que contem três capelas dedicadas a tríade de Tebas. Ao lado do santuário se encontram uns quartos usados como depósitos dos utensílios e equipamentos do templo.
Pátio dentro do templo de Ramses III, decorado com estátuas
*A Sala dos Bobastidas (da dinastia XXII)
Voltando ao pátio Primeiro do templo de Amón, chega-se a uma sala localizada al lado do templo. Está sala pequena se denomina da Sala dos Bobstidas porque foi construída pelos reis da dinastia XXII cujo capital foi Bobastes, perto de Zagazig, ( Província de AlSharquia) a 100 qm. ao norte do Cairo. A Sala esta, decorada de cenas que representam os reis da dinastia XXII como o rei Shachanq I , Teclut I , e seu filho Oserkon em várias posições adiantes das divindades.
*A Colunata de Taharqa
No meio do Pátio aberto encontra-se uma coluna alta de 21 m. de altura. Na realidade, é a úncia coluna completa que restou de uma sala com 10 colunas construída durante reinado de Taharqa que foi um dos reis da dinastia XXV conhecida na história egípcia como a dinastia etiópe cuja capital era em Napata. A coluna de Taharqa tem um capitél em forma de o capulho do papiro. E curioso que os cartuchos de Pasmatic II da dinastia XXVI e Ptolemeu IV Filpator da dinastia macedoniana dos Lágidas foram gravados no corpo da coluna. Acredita-se que no centro dessa colunata havia um pedestal em que repousava as barcas sagradas da tríade de Tebas durante as cerimonias.
Sala do rei Taharqa, no primeiro pátio de Karnak
Perto do segundo pilono ( destruido), ao lado esquerdo encontra-se um colosso do rei Ramsés II e leva o nome de Panejem que foi um dos reis da dinastia XXI. a estátua foi feita de granito rosado. Acredita-se que o colosso foi usurpado pelo rei Penejem, pois o nome de Ramsés II está gravado na base, enquanto a estátua da sua filha foi erguida entre as pernas colossas do monarca. Além disso, perto do segundo pilono uma paleta famosa do rei Kamose da dinastia XVII foi achada. Essa paleta narra uma páginas heroicas da história de libertação do país e as lutas, e batalhas do rei contra os Hicsos por parte dos príncipes tebanos.
*O Pilono II
O segundo pilono está atualmente muito arruinado tinha 98 m. de comprimento e 29.5 m.de altura. Foi construído por Hormohep o último rei da dinastia XVIII, e foi completado por Ramsés I o fundador da dinastia XIX. Além disso, Ramsés II deixou o seu cartucho real gravado nele. Durante o Período Ptolemaico esse pilono foi restaurado de novo por Ptolemeu VIII. Em 1887 o arquitecto francês Legrain encontrou que as partes inferiores das paredes e colunas do templo estavam cobertas com uma camada de sal, então pensou em eliminar isso por deixar as águas da cheia fluvial entrar ao templo, tendo em conta que o templo fica abaixo do nível do rio Nilo. De verdade, era um grande erro que prejudicou o templo, pois resultou na destruição dos pilonos II e III junto as colunas do primeiro pátio e umas colunas da Grande Sala Hipóstila. As águas ficaram lá sobretudo nas partes mais baixas do templo com altura de 2 m. Graças as fundações sólidas do templo que resistiram a erosão das águas, protegendo a construção do risco da destruição inteira. Logo, essas partes foram restauradas por um egípcio chamado Mohamad Afendi, sob a supervisão do Departamento de Antiguidades Egípcias .
*A Grande Sala Hipóstila (A Grande Colunata)
A Grande Sala Hipóstia é uma maravilha arquitetônica e considerada a Hipóstila máxima em todo o mundo em termos de dimensões, pois possui 103 m. de comprimento, e 52 m. de largura. Em 16 filas contem 134 colunas de pedra arenosa. Acredita-se que a Grande Hispóstila foi Construída pelo rei Amenhotep III ( da dinastia XVIII) sobretudo as duas filas centrais que contêm 12 colunas com capitéis em forma de cupulhos abertos de papiros. Cada coluna tem quase 22 m. ( inclusive a base da coluna) enquanto o capitél atinge 3.5 m. de latitude e 3 3.5 m de diâmetro Acredita-se que o resto das colunas da Sala Hipóstila foi construído por Seti I ( da dinastia XIX ). Nota-se que o tecto no centro é mais alto do que nos laterais, a diferença que atinge quase sete metros de altura forma grades que admitem a entrada da iluminação ao centro. A decoração desta sala gigantesca iniciou-se durante o reinado de Seti I e foi completada durante o reinado de Ramsés II. Além disso, Ramsés III, Ramsés IV, Ramsés VI da dinastia XIX e o rei Harihor da dinastia XXI- deixaram os seus cartuchos gravados nas colunas. Entre as mais importantes cenas sobressaem-se uma cena que ilustra o rei Seti I de joelhos abaixo da árvore sagrada de Heliópolis enquanto o deus Djhoty (Thot) regista o nome do rei nas folhas sagradas. Por fora, na parede setentrional encontra-se cenas bélicas que representam as vitórias do rei Seti I contra os Asiáticos. A parede meridional da Hipóstila também está decorada de uma cena que mostra Ramsés II fazendo oferendas, queimando incenso diante da barca sagrada de Amón encarregada nos hombros de sacerdotes com máscaras em forma de falcões. A parede exterior do lado meridional está decorado das cenas bélicas tradicionais das guerras de Ramsés II.
A Grande Sala de Karnak, uma maravilha viva
*O Pilono III
Atualmente o terceiro Pilono está muito destruído, foi erigido pelo rei Amenhotep III.
É curioso que entre as pedras usadas na sua construção encontraram-se as pedras completas de uma capela antiga que data do reinado de Senusert III (a dinastia XII), conhecida como a Capela Branca junto às pedras de alabastro da capela que foi construída pelo rei Amenhotep I da dinastia XVIII e também as pedras da capela de Hatshepsut que foi conhecido pelos egiptólogos como a capela vermelha dedicada à tríade de Tebas. Ao cruzar da entrada do terceiro pilono chega-se a um pátio retangular.
*O Pátio de Tohotmus I
Neste pátio dois obeliscos foram erguidos pelo rei Tohotmus I localizados em frente do quarto Pilono, atualmente apenas um permanece no seu lugar original. Este obelisco tem 19 m. de altura e 143 toneladas de peso. Parece que o quarto pilono formava a entrada principal do templo e Amón-Rá no reinado de Tohotmus I. O obelisco está decorada de três registos de Hieróglifos; o registo central pertence ao rei Thotmus I enquanto os dois registos laterais pertencem ao rei Ramsés IV. Quando Thotmus III subiu ao trono mandou erigir dois obeliscos mas foram transferidas fora do país. A base do obelisco está entalhada com cenas que ilustram Ramsés II.
*O Pilono IV e a Sala de Thotmus I
Atualmente o quarto Pilono está muito destruído Foi construído de pedras arenosas cobertas com lajes calcárias por Thotmus I. Na área detrás do pilono havia uma sala hipóstila, provavelmente, tanto as suas colunas como o tecto foram feitos de madeira sobretudo de cidreiras. Quando Hatshepsut subiu ao trono mandou erguer dois obeliscos de granito rosado nesta sala, por isso, provavelmente as colunas de madeira foram destruídas com a maior parte do tecto. Com 29.5 m. de altura e 323 toneladas de peso ainda o obelisco esquerdo de Hatshepsut permanece no seu lugar original. Enquanto os resto do outro obelisco gémeo está localizado ao lado do Lago Sagrado do templo. Na base do obelisco existe um texto em Hieróglifos que narra a história dos dois obelicos e a razão da sua ereção por Hatshepsut. Quando Thotmus III subiu ao trono mandou construir um muro alto em torno dos dois obeliscos da sua tia para que os escondesse da visão como uma parte da sua campanha de vingança contra rainha até depois da sua morte. Mas porque aquele grande monarca não mandou destruir esses dois obeliscos ou até omitir os nomes da rainha? Na minha opinião, como o obelisco era uma obra religiosa erguida num local sagrado, o lar de Amón, o rei não atreve destruir esse Simbolo religioso, mas pode deixá-lo fora do foco da vista e esconder a mas poder o que foi escrito no obelisco, por tanto mandou construir tal muro que a mior parte dele caiu.
Pátio de Totmoses I ( Tohutmose I )
*O Pilono V
O quinto pilono está muito arruinado Foi construído por Thohtmus I . nos dois lados da entrada deste pilono encontram-se duas câmaras erigidas por Tthotmus III. A fachada oeste está decorada de relevos que ilustram o rei com prisioneiro asiático. Ao passar pela entrada chega-se a uma grande sala hipóstila que foi construída também por Thotmus I denomina em hieróglifos de Wnt-Špst “ A Grande Sala”
* O Pilono VI
Da sala hipóstila de Thotmus I chaga-se ao sexto pilono que foi construído por Thotmus III. É um pequeno pilono de pedra arenosa com duas torres muito arruínadas, enquanto a entrada foi construída de granito. Ao passar da entrada chega-se a duas salas conhecidas como “As duas Salas dos Anais” que contêm os textos históricos inclusive uma lista geográfica das conquistas do rei Thotmus III na Ásia. Nota-se que a parede ocidental está decorada de uma lista dos povos vencidos na grande batalha de Magiddo, uma das batalhas gloriosas do rei Thotmus III. Aos dois lados da primeira sala encontram-se as ruínas das capelas construídas por Amenhotep I que foram renovadas por Thotmus III. A primeira Sala contem dois colunas de granito rosado erigidas por Thotmus III; a coluna setentrional está ornamentada com representação do papiro, o símbolo do Norte do Egipto, enquanto a coluna meridional está decorada do Lótus, o símbolo do Sul do Egipto. Além disso, ao lado esquerdo, na primeira sala se encontram duas estátuas de pedra arenosa que representam o deus Amón e a deusa Amonet, erguidas pelo rei Tutankhamón, mas foram usurpadas pelo rei Hormohep.
Obeliscos de Tohutmosse I, e Hatshepsut
*O Santuário
O santuário original foi construído no centro da segunda sala dos Textos Históricos de Thotmus III. O atual santuário foi construído pelo rei de Macedônia “Filipe Arrideu”( 323-305 a.C) o meio irmão e o sucessor de Alexandre o Grande. Foi construída do granito rosado, e dedicado à barca sagrada do deus Amón. Ainda permanece o pedestal de pedra em que a barca repousava. O santuário consta de dois quartos retangulares, o primeiro tem 6 m. de comprimento e o segundo de 8 m. de comprimento. As paredes desta Capela estão recobertas de várias cenas religiosas, decoraçães, e cenas de oferendas dedicadas ao deus Amón. As paredes externas do santuário estão também revestidas de cenas religiosas semelhantes.
* O Pátio do Médio Reino
Acredita-se que a área trás o santuário do templo data da época do Médio Reino. É um vasto pátio que atualmente não tem nada de grande importância, pois apenas se encontram um conjunto de pedras espalhadas no local. É curioso que uns egiptólogos acham que este pátio constituía o núcleo primordial do templo antigo do Karnak durante o tempo do Médio Reino.
*A Sala dos Festivais “Akh-Mnw”
No fundo do pátio do Médio Reino encontra-se uma grande sala construída pelo rei Tohotmus III, chamada, em hieróglifos, (Akh-mnw), que talvez significa “o monumento iluminoso”. O pátio também está conhecido como “O pátio dos Festivais” em que – provavelmente – o rei Tohotmus III celebrava o primeiro Festival do Heb-Sed no ano XXIV do seu reinado. Em resumo, esté pátio inclui: (1)Uma sala hipostila ainda mantem cores. (2)Quartos no lado meridional e outros no lado setentrional dedicados a conservar os utensílios do templo. E também há outros quartos localizados no lado oriental. (3)Uma sala de 14 colunas localizada no lado setentrional conhecida simbolicamente, como “o Jardíneo Botânico” devido às cenas entalhada na paredes que ilustram, plantas, aves, pássaros, e animais trazidos da Síria por Tohotmus III. A Sala dos Festivais tem 42 m. de comprimento e 15 m. de largura. Está acessível por duas entradas, a primeira no lado meridional e a segunda no lado ocidental. A sala tem forma de uma grande tenda com duas filas de colunas altas no centro, cada fila tem 10 colunas com capitéis campani-formes e formam uma nave central vasta. Nas laterais da sala encontram-se também 32 colunas divididas em quatro filas, mas têm menos altura do que as colunas localizadas no centro. Ao lado sud-oeste encontra-se uma pequena câmara que contem uma lista de pedra, escrita por Tohotmus III, conhecida pelos egiptólogos como "Lista do Karnak" em que se registraram nomes de 62 soberanos do Egito. Hoje em dia a Lista de KarnaK está conservada no Museu de Louvre em Paris, quando foi transferida pelo egiptólogo francês Prisse d’Avennue em 1844. É curioso que o arquitecto francês Haeny acha que A Sala dos Festivais de Tohotmus III representa a primeira fase da estrutura da Basílica que foi comum nos templos da dinastia XIX e XX , e logo se moveu fora do Egito.
*O Eixo Sul do templo
Voltando a área entre o terceiro pilono e o quarto pilono há uma entrada que conduz a parte do templo orientada de norte para Sul que inclui um pátio, o os três restantes pilonos do templo de Amón-Rá.
Antes de chegar ao Sétimo Pilono, se encontra um pátio vasto, conhecido pelos egiptólogos como o pátio da cache, pois entre 1902-1909 o arquitecto francês Legrain descobriu uma grande coleção de estátuas enterradas numa grande cavidade. Eram 779 estátuas de pedra e 17000 estátuas de bonze que atualmente estão expostas nos diversos museus do Egito. Provavelmente esta grande cantidade de estátuas foi enterrada lá pelos próprios sacerdotes do templo durante uma das invasões que ocorridas ao Egito. A parede ocidental do Pátio está decorada de uma série de cenas que representam o rei Ramsés II fazendo oferendas às divindades diferentes, e noutra parte, o rei está figurado atacando os inimigos Hititas conduzindo a sua carroça de combate em coragem e arrojo, e além disso, aparece na mesma parede o texto do tratado de paz com os Hititas.
*O Pilono VII
Na realidade, este pilono foi construído por Thotmus III. A fachada das duas torres do pilono estão entalhadas com relevos que ilustram as cenas tradicionais de vitória do rei Thotmus III sobre os Asiáticos e os Núbios da época. Adiante da fachada setentrional do pilono existem quatro estátuas distintas, duas em cada lado que representam o rei Thotmus III junto a três estátuas anonimas Ao atravessar pela entrada deste pilono chega-se a um pátio que precede o pilono oitavo. Lá, encontram-se duas estátuas, o primeiro (o ocidental) pertence a Tohotmus III, e o segundo ( o oriental ) representa Ramses II. Além disso, neste pátio há vestígios de uma pequena capela construída pelo rei Thotmus III e foi, de facto, dedicada ao repouso da barca sagrada de Amón.
*O pilono VIII
Atualmente o oitavo Pilono está arruinado Foi construído durante o reinado de Hatshepsut e Tohotmus III (a dinastia XVIII). Logo, foi restaurado pelo rei Seti I (a dinástia XIX). Em frente do pilono se encontram umas estátuas colossais que pertencem à uns soberanos da dinastia XVIII como Thotmus III (oeste), Amenhotep I e duas estátuas de Thotmus II (oeste). A fachada setentrional está entalhada de cenas religiosas que representam a rainha Hatshepsut e o rei Tohotmus III perante as diversas divindades, junto a outros monarcas como seti I e Ramsés III. Ao passar pela entrada deste pilono chega-se ao pátio localizado entre os pilonos IX e X. Ao lado esquerdo deste Pátio existe as ruínas do templo de Heb-Sed construído por Amenhotep II (a dinastia XVIII) e foi restaurado também por Seti I da dinastia XIX.
*Os pilonos IX e X
Hoje em dia, o pilono nono está muito arruinado Foi construído por Hormohep, o último monarca da dinastia XVIII ). É curioso mencionar que dentro dos blocos daquele pilono foi achada uma grande cantidade de blocos de pedras chamadas de Talatat ( trinidades) que foram usados na construção de um templo dedicado ao deus Atón que situava uma vez no lado este do KarnaK. Também o pilono décimo está arruinado e foi construído por Hormohep. Acredita-se que o pilono décimo representava a fachada meridional do templo de Amón-Rá durante o reinado de Hormohep.
*O Lago Sagrado
Do pátio que antecede o pilono sétimo há uma entrada que conduz ao lago sagrado, que foi um dos mais importantes elementos do templo. O lago sagrado do KarnaK data do reinado de Thotmus III e mede 80 m. de comprimento e 40 m. de largura. E foi rodeada de uma muralha de adoebs. Esse lago que contem águas naturais subterrâneas foi considerada pelos antigos egípcios sagrada e ao mesmo tempo simbolizava ao oceáno primigênio Os sacerdotes usavam as suas águas para purificar-se antes de começar os rituais diários no templo. Ao lado do lago sagrado se encontra uma estátua que representa um escaravelho gigantesco de granito rosado. Este escaravelho datado do reinado de Amenhotep III (a dinastia XVIII) simbolizava- segundo as crenças egípcias antigas- ao deus Khepri que foi o símbolo da ressurreição e uma das formas do deus do Sol.
O Lago Sagrado do templo de Karnak
*O Museo Aberto no Karnak
Esta zona aberta chamada do Museu Aberto está acessível através de uma entrada situada no lado setentrional do primeiro grande Pátio do templo. Ao lado esquerdo, encontra-se os blocos de pedras da capela de Hatshepsut. Lá, também, além da capela de Senusert I (a dinastia XII ) conhecida como a Capela Branca existe outra capela pequena que pertence ao rei Amenhotep I (a dinastia XVIII). É curioso que as pedras da Capela Branca de senusert I foram achadas aderidas nas pedras do pilono III estabelecido por Amenhotep III, e em 1936 essa capela de pedras calcárias foi reconstruída de novo. Com duas entradas e duas fachadas de quatro colunas, é simplesmente, uma capela quadrada, cada lado tem 6.8 m. de comprimento. As cenas entalhadas nas suas paredes ilustram na maior parte o rei Senusert I rezando diante das divindades diferentes Também existe um texto escrito de importância que regista os nomos antigos do reino egípcio. A maioria dos egiptólogos, de facto, acham que essa capela foi dedicada ao repouso da barca sagrada do deus Amón, enquanto outros acreditam que apenas foi usada durante as cerimonias do Heb-Sed ou seja o aniversário XXX da subida do rei ao trono.
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