O Tibetano nos deu detalhadamente o que Ele considera como “mais novas verdades”, de cuja divulgação se fez responsável. Enumera-as como se segue:
1 - Ensinamento sobre Shamballa, que compreende:
a) A natureza do aspecto vontade.
b) O propósito subjacente de Sanat Kumara.
c) A construção do antahkarana, primeiro passo para a consciência monádica e para o Caminho da Evolução Superior.
2 - Ensinamento sobre o Novo Discipulado, compreendendo:
a) A nova atitude dos Mestres para com seus discípulos.
b) As informações sobre a constituição da Hierarquia, com seus diversos ashramas, dentro do ashrama de Sanat Kumara.
c) O novo tipo de meditação que acentua a visualização e o uso da imaginação criativa, junto com a nota-chave de fusão e serviço grupais.
3 - Ensinamento sobre os Sete Raios, que acentua a importância deste ensinamento, do ângulo psicológico, porque a nova psicologia está em formação. Se o ensinamento esotérico é eventualmente apresentado ao público, será ensinado em linhas psicológicas, porque tal ensinamento, no seu sentido mais pleno e profundo, concerne ao aspecto consciência do homem e de Deus.
4 - Ensinamento sobre a Nova Astrologia, que proporciona considerável informação para estabelecer a futura astrologia sobre uma base sólida.
5 - Informação sobre o Novo Grupo de Servidores do Mundo, que compreende:
a) O reconhecimento deste grupo como intermediário entre a Hierarquia e a Humanidade.
b) A Natureza de seu trabalho, na medida que influi na alma humana quando, pela mediação dos homens e mulheres de boa vontade, determina o período em que vivemos.
c) O trabalho de Triângulos, que compreende simultaneamente uma Rede de luz e uma Rede de boa vontade que operam como canais de comunicação entre a Hierarquia e a humanidade.
6 - A tentativa de formar um ramo exotérico dos ashramas internos, evidenciada no trabalho realizado com um grupo especial de aspirantes e discípulos aceitos, cujas instruções foram publicadas no livro “Discipulado na Nova Era”, volumes I e II.
7 - O ensinamento sobre a Nova Religião Mundial, com ênfase colocada nos principais períodos da Lua Cheia (Áries, Touro e Gêmeos) e os nove períodos menores de plenilúnio de cada ano, que permitem estabelecer a conseguinte relação entre o trabalho do Cristo e do Buda, dando por resultado uma grande expansão da aspiração humana. (Tratado sobre os Sete Raios, Volume V pág. 211/213).
O Tibetano pediu que se realize “um cuidadoso estudo” do que foi dito acima, porque indicará as linhas sobre as quais gostaria de ver expandir-se o trabalho nos anos futuros. Estima que isto é uma instrução importante que poderia ser considerada como o esboço do trabalho que deseja ver realizado. (Idem pág. 214).
Ao estabelecer a lista dos pontos de primordial importância em seu ensinamento, o Mestre Tibetano demonstra novamente o caráter hierárquico da sua missão, ao mesmo tempo em que aceita a responsabilidade de realizar este trabalho. O ashrama de segundo raio de D.K. é, ademais, responsável pelo desenvolvimento de outros aspectos do Plano e do impacto dos mesmos sobre a consciência humana. Será um dos membros da Hierarquia que “exteriorizará” e assumirá um trabalho muito específico no plano físico. Disse-nos que seu interesse será centrado na “cura” e nos diversos aspectos do desenvolvimento “etérico”. Entretanto, estes outros aspectos ashramicos, não formam parte do conteúdo das “mais novas verdades” do seu trabalho com Alice Bailey.
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