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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Melchizedek - Duas Vezes no Antigo Testamento











Melquisedek aparece duas vezes no Antigo Testamento:


Gênesis 14,17-20: Quando Abrão voltou, depois de ter derrotado Codorlaomor e os reis aliados, o rei de Sodoma foi ao seu encontro no vale de Save, que é o vale do rei. 18 Melquisedec, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, levou pão e vinho, 19 e abençoou Abrão, dizendo: «Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, que criou o céu e a terra; 20 e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os inimigos a você». E Abrão lhe deu a décima parte de tudo.
Salmos 110,4: Javé jurou e jamais desmentirá: «Você é sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec».

No Novo Testamento aparece na Carta aos Hebreus onde Jesus é identificado como um sacerdote para sempre segundo a ordem de Melquisedec. Trata-se de uma clara citação do Salmo 110 (veja, por exemplo, o capitulo 7 da carta):

Capitulo 7

1 Porque este Melquisedeque, rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, que saiu ao encontro de Abraão quando este regressava da matança dos reis, e o abençoou, 2 a quem também Abraão separou o dízimo de tudo (sendo primeiramente, por interpretação do seu nome, rei de justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de paz; 3 sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas feito semelhante ao Filho de Deus), permanece sacerdote para sempre. 4 Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu o dízimo dentre os melhores despojos. 5 E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar os dízimos do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que estes também tenham saído dos lombos de Abraão; 6 mas aquele cuja genealogia não é contada entre eles, tomou dízimos de Abraão, e abençoou ao que tinha as promessas. 7 Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior. 8 E aqui certamente recebem dízimos homens que morrem; ali, porém, os recebe aquele de quem se testifica que vive. 9 E, por assim dizer, por meio de Abraão, até Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos, 10 porquanto ele estava ainda nos lombos de seu pai quando Melquisedeque saiu ao encontro deste. 11 De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (pois sob este o povo recebeu a lei), que necessidade havia ainda de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e que não fosse contado segundo a ordem de Arão? 12 Pois, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei. 13 Porque aquele, de quem estas coisas se dizem, pertence a outra tribo, da qual ninguém ainda serviu ao altar, 14 visto ser manifesto que nosso Senhor procedeu de Judá, tribo da qual Moisés nada falou acerca de sacerdotes. 15 E ainda muito mais manifesto é isto, se à semelhança de Melquisedeque se levanta outro sacerdote, 16 que não foi feito conforme a lei de um mandamento carnal, mas segundo o poder duma vida indissolúvel. 17 Porque dele assim se testifica: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque. 18 Pois, com efeito, o mandamento anterior é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade 19 (pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou), e desta sorte é introduzida uma melhor esperança, pela qual nos aproximamos de Deus. 20 E visto como não foi sem prestar juramento (porque, na verdade, aqueles, sem juramento, foram feitos sacerdotes, 21 mas este com juramento daquele que lhe disse: Jurou o Senhor, e não se arrependerá: Tu és sacerdote para sempre), 22 de tanto melhor pacto Jesus foi feito fiador. 23 E, na verdade, aqueles foram feitos sacerdotes em grande número, porque pela morte foram impedidos de permanecer, 24 mas este, porque permanece para sempre, tem o seu sacerdócio perpétuo. 25 Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, porquanto vive sempre para interceder por eles. 26 Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime que os céus; 27 que não necessita, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto fez ele, uma vez por todas, quando se ofereceu a si mesmo. 28 Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens que têm fraquezas, mas a palavra do juramento, que veio depois da lei, constitui ao Filho, para sempre aperfeiçoado.

Além dessas passagens esse personagem aparece no livro apócrifo 2Enoch, conhecido também como Enoch Eslavo. Neste apócrifo há uma sessão que se chama “Exaltação de Melquisedec”. Nela se conta como ele nasceu de uma virgem (Sofonim), esposa de Nir, irmão de Noé. Nasceu depois que sua mãe morreu. Sentou-se na cama ao lado do corpo da mãe, e, quando nasceu, era já desenvolvido, vestido e falando bendizia ao Senhor. Havia já os vestidos do sacerdócio. 40 dias após seu nascimento o arcangelo Gabriel o leva até o Jardim do Édem, sendo salvo do dilúvio, sem ter que ir para a Arca de Noé. Talvez a frase em Hebreus 7,3 tenha esse backgroud: Sem pai, sem mãe, sem genealogia, sem começo nem fim de vida como o Filho de Deus, Melquisedec permanece sacerdote para sempre.

Também em Qumran, na gruta 11, foi encontrado um texto que fala de Melquisede (1Q13 - 11QMelch). Neste texto ele é visto como um ser divino a quem é dato também o títolo de Elohim. Segundo esse texto será ele que proclamará o dia da expiação e julgará os povos.

O significado do nome é muito discutido. Hebreus 7,1 diz que Melquisedec significa rei de justiça; além disso, ele é rei de Salém, isto é, «rei de paz» (o mesmo significado presente em Philo e Josefo). Em hebraico o nome é dito com duas palavras ("malki zedek"). A LXX, em grego, traz Melchisedek e a Vulgata, em latim, Melchisedeh. O significado normalmente é baseado na palavra hebraica “melek”, que significa “rei” e “tzedek” (“justo”). Essa interpretação poderia ser comprovada pelo uso em Qumran de “Melqui-resha”, que significa “rei do mal”, em oposição ao “rei justo”. Todavia em “Melki”, além do substantivo “rei” existe o pronome possessivo “meu”, que causa algum problema. Literalmente o significado é “meu rei”. Por causa disso há alguns espertos que defendem que o significado original seria “(o deus) Sedeq é meu rei”. De fato no mundo cananeu e fenício existe o deus Suduk ou Sudek.
Gênesis diz que Melquisedec era rei de Salém, que normalmente é tido como um sinônimo para Jerusalém. Contudo também aqui nem todo mundo concorda. Albright, por exemplo, diz que Salém é uma corrupção de outro original que seria “shelomo” (literalmente: “de sua paz”) e em palavras nossas significaria semplismente “rei aliado” e o texto invés daquilo que temos (Melquisedec, rei de Salém) seria: Melquisedec, rei aliado.

Outro apelativo que dá Gênesis a Melquisedec é Sacerdote de El Elion (traduzido na citação acima, da Bíblia Pastoral (também a Almeida!), como “sacerdote do Deus Altíssimo”). Em outras passagens esse título é dado a YHWH. Provavelmente, com base também numa inscrição em aramaico do oitavo século antes de Cristo, Elion era um Deus diverso da YHWH e as duas divindades foram unidas só mais tarde, pelos redatores do texto bíblico (como é o caso do deus El).

Fonte:Internet





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